sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Património Cultural #2

Cabrito assado no Forno ou chanfana de borrego:

Ingredientes:

ü Cabrito +-5Kg
ü Cebolinhas pequenas
ü Batatas pequenas
ü Vinho branco
ü Alho
ü Coloram
ü Azeite
ü 1 Folha de loureiro
ü Sal q.b.

Modo de preparação:

Tempera-se o cabrito com alho esmagado, vinho branco, sal e coloram. Deixa-se ficar a marinar durante 24h.
No dia seguinte mete-se o cabrito numa assadeira de barro e junta-se as batatas pequenas e inteiras e as cebolinhas. Rega-se com a marinada e no fim azeite. Vai ao forno, de preferência de lenha, durante 1h30m. Depois de assado, acompanha-se com grelos salteados.

2 comentários:

Anónimo disse...

Como não sabia onde devia deixar o meu comentário ao blog, achei por bem usar o cabeçalho “Património Cultural” para exprimir o que me vai na alma.

Admito que estava á espera de mais, de qualquer maneira estão de parabéns. A freguesia começa a mexer, afinal podemos contar com os jovens, e quem diz que ninguém quer fazer nada, está completamente enganado(a). A terra que nos viu nascer merece que se faça por ela tudo o que for possível para que não fique no esquecimento. E este blog é a prova de que, de forma incondicional e desinteressada há alguém por aí a mexer, a fazer algo pela Freguesia.

Contem comigo para levar para a frente este projecto.

Vou falando com uns e com outros e há comentários que me fazem sentir a necessidade de fazer algo por esta terra.

Há uns dias o Manuel (mais conhecido por Professor), com aquele seu discurso de filosofo meio alucinado, entre duas cervejas, foi dizendo mais uma das suas verdades que passo a tentar parafrasear:

“ A terra que há alguns anos atrás aturou as nossas correrias, as nossas brincadeiras, as nossas borradelas atrás das pedras, as nossas alegrias e tristezas de meninice precisa agora que se faça alguma coisa por ela e muito lhe devemos”.

Recuando mais no tempo, nunca me irei esquecer de um desabafo do Mário Miguel Pires que apesar de viver em Lisboa sente com grande angustia a desertificação do nosso interior, disse mais ou menos o seguinte:

“Qualquer dia e não faltará muito tempo, apenas ficará o cemitério, não haverá ninguém para chorar os nossos mortos.”

Deixemo-nos de considerações e mãos à obra.

Para começar creio que seria muito interessante fazermos um levantamento do património da freguesia, e o primeiro passo seria descobrirmos num mapa os limites do território, a Freguesia do Pereiro.


Sempre á disposição
carlos pires franco



PS

O cabrito tem um aspecto fantástico.

Anónimo disse...

Voltei!!!
O tempo nem sempre chega para tudo o que queremos fazer e dizer, tenho que aproveitar agora os próximos 10 minutos para continuar o comentário de ontem.

Como estava a dizer será importante descobrirmos com rigor os limites da freguesia, para que, sobre esse mapa, começarmos a marcar o levantamento de todo o património existente.
Património!! Que património??
Parece-me que temos muito mais património do que a maioria possa pensar, e prova disso é a lista que passo a propor.
-Igrejas e capelas.
-arte sacra
-casas tradicionais
-escolas
-chafarizes
-fontes
-lavadouros
-pontes e poldras
-muros
-portões
-noras e picanços
-cruzes do pendão
-cruzeiros
-sepulturas e lagares na pedra
-pombais
-moinhos de água
-abrigos naturais
-esculturas naturais (barrocos com formas sugestivas)
-arvores de grande porte ou raras
-aves
- mamíferos
-repteis
-peixes
-batráquios
-fotografias de homens e mulheres (mortos ou vivos) rostos da terra
-utensílios ligados ás actividades tradicionais
-pedras de ferrar o gado
-receitas de enchidos e fumeiros tradicionais
-receitas de bolos e doces tradicionais
-lajes de escorregar
-histórias e lendas antigas
-costumes da terra (pagar o vinho, etc.)
-festas e romarias
-recolha de fotografias antigas ( festas, casamentos, baptizados, teatros etc.)
………………….
Parece-me que para começar já temos que chegue
Poderíamos criar alguns grupos de trabalho e aos poucos e poucos começarmos a fazer a recolha. Vou tentar arranjar o mapa da freguesia!

Sempre disponível

carlos franco