sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Visão da Minha Aldeia Natal"

Estes poemas foram gentilmente enviados por um anonimo.
agradecemos a sua partilha e a sua visão da nossa Aldeia
Pereiro

Do alto do cima Graal a Mangide
Na encosta da Serra a Sede da Freguesia reside
No século XII, esta aldeia na Reconquista Cristã se destacou
E a Ordem Militar de São Julião do Pereiro aqui fundou.

Em Mangide, uma batalha lendária contra os Mouros os Cristãos desencadearam
E com um grito de aflição, um pedido de ajuda a Virgem Maria invocaram
Apesar da grande desvantagem numérica os inimigos da Fé derrotaram
Em memória do feito e em Honra a Nossa Senhora uma ermida aqui edificaram.

No Pereiro, outra batalha importante contra as tropas de Napoleão aqui foi travada
Sob o Comando do General Silveira ficou a Força Anglo-Portuguesa dignificada
Por ter sido em 1810 a Força Francesa do General Gardanne totalmente destroçada.

É com grandeza que esta Terra foi marcada pela Glória
Cujas vitórias projectaram os seus heróis para os anais da História
Pelos seus feitos que nunca deixarão de ficar na Memória.
JeMeS
16/10/2008
Pereiro I

Na actualidade, dois lugares a Freguesia passou a integrar
Pelos nomes de Gamelas e Mangide se ficaram a identificar
Em Gamelas, o templo seiscentista da capela de São Sebastião sobressai
Em Mangide, a romaria à ermida de Nossa Senhora da Ajuda os devotos atrai.

Da produção agrícola e pecuária prospera
A dureza da vida na sua alma encerra
Os filhos da Terra, na emigração se lançaram
E uma imensa saudade no seu peito guardaram.

O Parque de Merendas, Campismo e a Piscina são uma atracção local
Que convida ao desenvolvimento do turismo rural
Nesta bela paisagem com o seu encanto natural.

As águas da Ribeira das Cabras deslumbram no vale a deslizar
Guardando no seu leito mil e uma histórias por contar
Desta natureza selvagem que por magia não cessa de encantar.
JeMeS
20/10/2008

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Património Natural # 2

È com a chegada da primavera que podemos ver os nossos campos cheios de flores silvestre.


1. Giestas



2. Barcejos ( é a sua designação nesta zona, no entanto nos trás – os - montes é conhecido por Barcéu e em Mirandela por Barcego). E com este tipo de vegetação que se fazem as rodilha (o suporte que ajudava a transportar o cântaro nas cabeças das senhoras)




3- O Rosmaninho (planta violeta) que se encontra no meio das Giestas.



Património Natural– O Sobreirinho



A freguesia do Pereiro encontra-se rodeada por um vasto património natural, onde as suas características são muito próprias.
Neste momento pretendo ilustrar uma árvore com uma particularidade. O sobreiro encontra-se a nascente do Pereiro nomeadamente na Tapada Giestas. Esta e nasceu e cresceu no meio das rochas. O sobreirinho, assim conhecido pelos habitantes da freguesia, é talvez a árvore que mais retrata a freguesia. É uma árvore bicentenária e pelo facto de ter crescido no meio das pedras, não conseguiu evoluir muito, sendo este um sobreiro pequeno. Contudo, se o sobreirinho pudesse falar, podia contar histórias inacreditáveis, histórias de amor, de conflito, de guerra, de travessuras…



Proverbios do Mês de ABRIL

Abril vem do latim Aperire, abrir: é o mês em que se abrem os botões.

“ Quem em Abril não varre a eira e em Maio não racha a lenha, anda todo o ano em canseira.”

AO LAVRADOR, HORTELÃO E JARDINEIRO- ABRIL




Tosquiar as ovelhas. Hortas: semear o milho de regadio, feijão, e quase todas as plantas de horta (tomates, cebolo, batata); enxertar de garfo as árvores fruteiras; por estacas de oliveiras; sachar os batatais nascidos; semear na fase da lua crescente e plantar na fase da lua minguante. Jardim: tirar às roseiras parte dos botões para darem rosas maiores e lindas; vigiar as dálias para as lesmas não comerem os botões.




Enxertia



1-3- Enxertia de fenda. Consiste num corte em bisel do garfo e do cavalo, que se justapõe e que são aconchegados com varias voltas de ráfia.
4- Enxertia de borbulha, que consiste na inserção de um gomo, com uma porção de casca aderente, num entalhe em forma de T praticado no cavalo.




5- Enxertia de canudo, em que a casca de um garfo com um gomo é inserida num cavalo ao lenho.
6- Enxertia de ganzepe, em que o garfo, cortado em pirâmide triangular é introduzida no cavalo.
7- Enxertia de encosto, em que um ramo preso à planta-mãe é levado ao contacto com um ramo doutra planta por uma incisão em ambos. Depois de verificada a soldadura, o cavalo é cortado acima da junção e o garfo abaixo da mesma.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Feliz Pascoa

No judaísmo, foi instituída para comemorar a “passagem” do anjo exterminador que matou os primogénitos dos Egípcios e poupou a vida aos dos Hebreus cuja casa estavam assinaladas com sangue de um cordeiro, praga ou castigo que decidiu o faraó a permitir a saída dos Hebreus através da “passagem” do mar Vermelho e, assim, lhe ficou assegurada a “passagem à Terra Prometida”. Foi durante a ceia pascal judaica, que Jesus Cristo instituiu a Eucaristia, oferecendo ao Pai o Sacrifício da Redenção que Ele em breve consumaria de um modo cruento.
O símbolo deu lugar à realidade: a imolação do cordeiro pascal prefigurado a imolação de Cristo, Sua Páscoa, Sua “passagem” da morte para a vida e a sua vida eterna.
Acreditar na ressurreição dos mortos implica, a nível do cristianismo, a entrega do nosso coração a Deus e à oração que Ele nos ensinou. É sentir que a Sua ressurreição é a nossa própria ressurreição. É acreditar que a nossa presença neste mundo será apenas uma parte de nós, pois o nosso espírito continuará vivo para sempre, assim como de Cristo. Então podemos dizer que a Páscoa simboliza a continuidade da Vida.

Assim, depois de uma pequena reflexão sobre o significado da Páscoa, a freguesia do Pereiro deseja uma boa Páscoa, cheia de ovos oferecidos pelo coelhinho. Uma pequena sugestão familiar: caça ao tesouro dos ovos de Páscoa. Espero que se divirtam.