O Presépio em si

O Mega Presépio

Um dia, no café, um grupo de pessoas debatiam a dinamização da freguesia e o que se poderia fazer para a valorizar. Surge assim a ideia de fazer pequenos projectos, mas tornando-os grande. Como essa conversa aconteceu com o Natal à porta, o primeiro projecto realizados por parte dessas pessoas seria o presépio. Assim sendo, esse grupo começou a estudar a melhor maneira de o fazer. Mas estes, queriam fazer algo que marca-se e que sensibiliza-se toda a comunidade, concelho, distrito e até mesmo, quem sabe, o próprio País. Para que tal aconteça, nada mais do que fazer a família sagrada do presépio com grandes dimensões, neste caso especifico cerca de 4,5 metros de altura. E a longo prazo, as figuras que representam o resto do presépio, tais como: os reis magos e os seus camelos; os pastores; as ovelhas; as fontes; etc., se espalharem pelos recantos da freguesia do Pereiro.

Numa pequena oficina, com os materiais necessários (ferro, malha de rede, instrumentos para soldar, rebarbadora, gesso, cola própria, tecidos, entre outros), começou-se a construir as imagens do presépio. Começou-se pela imagem mais importante do presépio, o menino Jesus. Sendo este o mais pequeno, serviu como cobaia e no aperfeiçoamento da técnica o utilizar. Primeiramente, fez-se uma estrutura de ferro e cobriu-se com uma malha de crede para se moldar e dar volume ao corpo. Seguidamente, prepara-se a massa de gesso, embebede-se nos pedaços de tecidos, previamente cortados, e coloca-se na estrutura já feita, dando-lhe as formas desejadas de modo a demonstrar as feições de um menino. Contudo não foi possível a conclusão o menino Jesus, pois existiram algumas duvidas durante a sua realização.

A próxima imagem a ser construída foi a Nossa Senhora, mãe do menino Jesus. A técnica utilizada foi a mesma do menino Jesus, mas com uma escala bem diferente. A Nossa Senhora possui uma armação em que os vários ferros fazem uma forma de pirâmide e ao cimo da pirâmide encontra-se a cabeça. A Nossa Senhora, devido à sua dimensão, e a construção das feições da cara, do seu grande manto, e de outros pormenores, demorou algumas noites a ser concluída, mais ao menos 1,5 semanas.

Por fim, a construção do S. José, pai do menino Jesus, foi a imagens mais fácil de trabalhar, afirmação dos dois grandes escultores (Carlos Franco, Luís Pereira) e o seu ajudante (Américo Martins) da preparação da massa de gesso. A facilidade na construção deriva pelo facto da técnica estar mais desenvolvida e os escultores terem maior experiência. Apesar dos pormenores das feições da cara, do manto, do cajado, entre outros, a imagem estava concluída após três noites.

Tal como atrás mencionei, o menino Jesus foi o primeiro a ser começado, mas será o ultimo a ser concluído. Apesar da sua estrutura corporal se encontrar finalizada, o problema eram os braços e as pernas, pois não se sabia qual seria a posição do menino, se deitado ou sentado no colo da Nossa Senhora. Após muito estudo e muitos esboços, concluiu-se que o menino Jesus ficaria sentado ao colo da sua mãe e com ao braços abertos pronto a receber e abraçar o seu povo.

Finalmente, após um mês de trabalho, as imagens estão completadas, mas ainda falta uma camada de tinta para que a humidade não estrague as imagens e outra camada de tinta branca. Agora só falta um transporte (fornecido pela empresa APP & Filhos - Materiais de construção) para coloca-las no largo perto do campo de futebol. Foi uma operação bastante complicada e principalmente com muito cuidado, atenção e muita dedicação.

As imagens estão neste momento assentadas um palco, prontas para serem admiradas pelos seus visitantes e espalhar alegria, amor, paz, muita fé e principalmente realizar os sonhos de quem acredita na simbologia da família sagrada e no nascimento do salvador do mundo.

Gostava de terminar agradecendo a todos os elementos que puderam proporcionar a grandeza desta obra de arte, nomeadamente; Carlos Franco, Luís Pereira, Américo Martins, Laura Martins, Luís Vicente, entre muitas mais pessoas que colaboraram com a sua mão-de-obra, sua boa vontade e o seu apoio.

Feliz Natal e um bom Ano Novo

Este Presépio encontra-se junto à Igreja Matriz do Pereiro e foi oferecido e feito pela Junta de Freguesia do Pereiro.

Estamos no mês de Dezembro. É o mês que todas as pessoas se encontram mais sensíveis e receptíveis ao próximo e ao bem-estar do próximo. Podemos verificar este tipo de sentimentos e receptividade através dos programas de televisão que apresentam nesta época. É só ligar a televisão e vemos “o Natal dos Hospitais”, a “Missão Sorriso”, na “Causa Nobre da Popota" entre outros programas que possuem o mesmo objectivo, angariar o máximo dinheiro para ajudar os hospitais com equipamento novos, mais sofisticados, ajudando as pessoas e as crianças. O que me interrogo é o por que será que este tipo de solidariedade só acontece no Natal? É costume dizer que o natal é quando uma pessoa quiser, então porque não existe mais eventos para angariar durante todo o ano? São perguntas que faço todos os dias mas principalmente nesta época natalícia.

O Natal é realmente um acontecimento muito importante. O nascimento do menino Jesus, o salvador espiritual dos seres humanos. E o maior princípio ou ensinamento de Jesus é fazer sempre o bem e ajudar sempre o próximo. Assim Ele queria que na época em que nasceu, as pessoas se sentassem na mesma mesa, unidas e espalhar o amor, paz, junto da sua família.

É com esta filosofia que o blogue deseja a todos os leitores um feliz Natal e um Bom Ano Novo.

Talvez se possa explicar este tipo de comportamento com o facto de o menino Jesus ter nascido neste mês.

25 Anos da Associação Desportiva e Recreativa Cultural do Pereiro

A Associação Desportiva e Recreativa Cultural do Pereiro faz este ano 25 anos de existência. É uma data importante a festejar, tais como os 25 anos de um casamento. Em 25 anos de existência, a associação já passou por várias fases e/ou vários obstáculos que sendo sempre ultrapassados, tornando-a mais firme e enriquecendo a associação, sendo esta capaz de suportar sismos e tempestades e ainda tirando partido dos mesmo.

A Associação tem um papel cada vez mais importante na freguesia do Pereiro. As suas actividades são cada vez mais e tenda a dinamizar e mantendo a comunidade cada vez mais unida.

A Associação comemorou os seus 25 anos no dia 22 de Novembro e com um programa bastante abrangente e com actividades variáveis. A comemoração iniciou com um almoço para toda a comunidade no salão da casa do povo. Precedeu-se à inauguração painel de mosaicos colocados na entrada do campo de futebol da associação. Simultaneamente, no salão do encontro realizavam alguns jogos tradicionais, tais como:”raiola”, sueca, “Xinquilho”, por a conversa em dia, entre outras actividades.

Ainda surgiu um passeio de jipe juntamente com algumas motas, passando por sítios complicados de se atravessar, com muitas silvas, rochas e pelo meio da ribeira. Uma aventura difícil de esquecer e momentos para recordar para toda a vida.

Mas a festa ainda não tinha acabado, ainda se esperava pelo sorteio da rifas patrocinadas pela associação e claro a entregas dos menos. E como não podia faltar num aniversário o bolo e o tradicional “cantar os parabéns”.

Provérbio do mês – Dezembro

Dezembroo vem do latim December, 10º-e último mês do ano romano; tornou-se o 12º-quando da reforma de Numa. È apenas o último mês do ano moderno desde 1564.

“Quem vareja antes do Natal, deixa azeite no olival.”

“ Dezembro quer lenha no lar e o pichel a andar.”- Dezembro merece que estejamos com boa reserva de lenha para a lareira e aconselha que o vinho se vá bebendo. (In Dicionário de Provérbios, GRILO, Madeira)

“Dezembro seca as fontes ou levanta as pontes”- Dezembro ora vem seco, sem chuva, ora com precipitações fortes. Num caso há falta de água no outro, por vezes, nem as pontes resistem às enchentes dos ribeiros e rios. (In Dicionário de Provérbios, GRILO, Madeira)

Lavrador, hortelão e jardineiro - mês Dezembro

Hortas: plantar couve – galega, repolho, etc., árvores de fruto com covas abertas com muita antecedência; meter alhos na terra. Podar as fruteiras, quando não gear; colher a azeitona; podar ou limpar as oliveiras por pessoal competente. Cortar madeiras ou minguantes.

Jardim: Podar as roseiras, suprimindo os ramos fracos e cortando os fortes pelo meio. Aliviar as plantas da geadas e do frio.